[George Galloway, Tradução do Coletivo Vila Vudu] Pouco resta a dizer sobre os eventos em Singapura. Farpas e vitupérios afinal chegaram ao fim depois de 65 anos de guerra, durante os quais morreram milhões numa península coreana dividida onde foi montado e desmantelado um aríete nuclear.
[Pepe Escobar, Tradução da Vila Vudu] O reality-TVshow geopolítico de Trump-Kim – para alguns, evento surreal – recebeu atenção sem igual nos anais da diplomacia internacional. Será difícil superar a cena em que o presidente dos EUA abre um iPad e mostra a Kim Jong-un um trailer estiloso à moda dos filmes de ação classe "B" dos anos 1980s – completado com a efígie de Sylvester Stallone – em que os dois líderes são apresentados como heróis destinados a salvar os 7 bilhões de habitantes do planeta.
[Benito Joaquín, enviado especial a Pyongyang] A chamada ''desnuclearização'' pode romper hoje o diálogo pactuado para o dia 12 de junho próximo entre o líder da Coreia Democrática, Kim Jong Un, e o governante dos EUA, Donald Trump.
[Gaio Doria] A visita do dirigente coreano Kim Jong Un à China pegou a comunidade internacional de surpresa. A entrada às 15:00 horas do dia 26 de março de um trem blindado da Coreia Popular na estação Beijing Railway, cujas informações não estavam listadas no painel, despertou intensa curiosidade.
A reunião entre Kim e Xi Jinping sugere que aumentaram as probabilidades de que a cúpula Kim-Trump realmente ocorra. E para isso os principais atores estão se posicionando.
A mídia internacional disse recentemente que a Coreia Popular tem conseguido ajuda de países africanos para driblar o bloqueio criminoso imposto pelos EUA e seus lacaios. Embora muito do que se diga não passe de difamações para pressionar uma ruptura nas relações da Coreia com esses países, é provável que parte dessas histórias seja verdadeira.
[Ri Hak Nam, Tradução do Diário Liberdade] As forças imperialistas reacionárias estão implementando esforços desesperados para deter o mais forte crescimento das forças independentes e manter sua dominação. Para esse fim, eles estão atribuindo grande importância à estratégia de dividir os países e nações que desejam a independência e afastá-los uns dos outros, assim como a meios de coerção militar.
A República Popular Democrática da Coreia (RPDC) criticou hoje (23) a política "de máxima pressão" dos Estados Unidos contra o povo e governo do país asiático.
[Diego Grossi*] A imprensa ocidental vem divulgando nas últimas semanas (desde a participação conjunta das "duas Coreias" nas Olimpíadas de Inverno - que começaram em 09 de fevereiro) com grande ar de espanto a "aproximação" entre Coreia do Norte e Coreia do Sul e a consequente proposta de desnuclearização da península e distensionamento com os Estados Unidos da América; se esforçando, paralelamente para encaixar os atuais fatos à sua frequente narrativa de demonização da Coreia Popular paradoxando a realidade.
"80% do solo da Coreia do Norte é coberto por montanhas, e menos de 20% é cultivável. Os norte-coreanos aproveitam cada metro quadrado de terra para tentar diminuir o impacto negativo dessa adversidade."
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