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Diário Liberdade
Sábado, 04 Março 2017 16:19 Última modificação em Terça, 07 Março 2017 16:22

Argentinas ocupam as ruas para marchar contra violência machista Destaque

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País: Argentina / Mulher e LGBT / Fonte: Prensa Latina

A poucos dias de uma grande marcha pelo Dia Internacional da Mulher, um grupo de argentinas do Movimento Evita tomaram hoje as ruas em Buenos Aires para protestar contra a violência machista.

O trânsito na avenida Callao y Corrientes, no central bairro de Balvanera, foi interrompido por cerca de 300 manifestantes que inclusive se deitaram sobre o pavimento para representar o número de vítimas que morrem a cada ano neste país por este flagelo.

A ação também foi um reclame ao Governo para que eleve o orçamento no referente ao combate à violência de gênero ao considerá-lo insuficiente.

As mulheres, muitas delas jovens vestidas de preto, se reuniram em frente ao Conselho Nacional da Mulher, com cartazes e bandeiras nas mãos enquanto gritavam frases como 'Se não há justiça, há escrache' ou 'Minha vida vale sete pesos para o Governo'.

A frente de mulheres do movimento Evita saiu a repudiar 'o baixo orçamento de 4,43 por mulher que o executivo outorgou ao Conselho Nacional das Mulheres, que somam apenas 0,29 centavos de dólares.

Algumas com seus rostos cobertos com máscaras, clamavam por justiça para essas tantas mulheres que a cada dia morrem, são assediadas sexualmente ou sofrem violência pelas mãos de seus parceiros.

Esta manifestação é uma antecipação do que está previsto para ser uma grandiosa marcha convocada pela organização Ni una menos convocada para o dia 8, que terá replica em vários países.

Os femicídios, a violência e os maus tratos são alguns dos maiores flagelos que afetam a Argentina, onde, segundo cifras oficiais, a cada 30 horas é assassinada uma mulher.

Esta nação austral passou em 2016 por uma das fases de maior violência de gênero com cifras preocupantes: mais de 235 vítimas fatais, sem contar denúncias por maus tratos e agressões e no decorrer deste ano já se contabilizam cerca de 60 casos.

Apesar das marchas, mobilizações e campanhas que realizam os governos provinciais e Nacional para pôr fim a este flagelo a situação continua igual ou pior.

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