Além da AEG, outros coletivos que já confirmárom a participaçom conjunta som: os centros sociais A Gentalha do Pichel, de Compostela, a Fundaçom Artábria de Ferrol, Faísca e Revolta de Vigo, Fuscalho da Guarda, Terra de Pontedeume e o Gomes Gaioso da Corunha; as Escolas Semente de Compostela e Lugo, a Associaçom Galega da Língua (AGAL), a entidade juvenil Briga e o Diário Liberdade. Novas adesons poderám chegar ainda até o próprio dia 17 de maio, em que vamos encontrar-nos ao pé das Marias, na Alameda compostelana, para nos manifestarmos conjuntamente a partir do meio-dia.
Até aí, reproduzimos a seguir o texto comum que será distribuído polos coletivos reintegracionistas:
Como cada ano, saímos às ruas para afirmar que nom nos vam deixar sem língua.
Desta vez, fazemo-lo brandindo a imagem, a obra e a memória de Manuel Maria, poeta da Pátria em galego.
Como quase sempre, um autor nom só de prática normalizadora, como também defensor da conveniência de a orientarmos para o ámbito em que mehor afondar nas raízes e melhor garantir um novo florescer: o da comunidade lingüística que, a partir da Galiza, ecoa em centenas de milhons de gorjas e fortalece a nossa fronteira de segurança frente à imposiçom do espanhol.
A identidade lingüística galego-luso-brasileira é o melhor recurso para que a Galiza se emancipe da submissom mental que nos impede um pleno desenvolvimento como povo. Sabia-o bem Manuel Maria, como antes o soubérom Murguia, Vilar Ponte, Castelao, Carvalho Calero... e hoje o sabem Teresa Moure, Séchu Sende e tantas escritoras e escritores. O reintegracionismo prático é umha ferramenta insubstituível para a plena normalizaçom.
Porém, nem chega com termos, como temos, a razom, nem com a adesom da inteletualidade mais comprometida com a língua e o País. É preciso estender o movimento pola recuperaçom plena do direito à língua no tecido associativo, mediático, sindical, educativo, popular...
As entidades e pessoas que juntas nos manifestaremos neste 17 de Maio fazemo-lo para afirmar essa necessidade, erguendo a Escola em galego, construindo centros sociais, meios de comunicaçom, coletivos e espaços de ócio em galego: exercendo a plena galeguidade lingüística em cada ato da nossa vida social.
Agindo como comunidade nacional viva e ativa: Essa será a melhor, a única, garantia de futuro para a nossa língua.
Avante, pois!
Compostela, Galiza, 17 de Maio de 2016