Agora Galiza (Galiza), Boltxe (País Basco), Comunistas de Castilla (Castela), CUP (Países Catalães), Iniciativa Comunista (com implantaçom principalmente em Madrid), Nación Andaluza (Andaluzia) e a Plataforma Laboral e Popular (Portugal) assinam o texto em apoio aos direitos nacionais do país, que reproduzimos a seguir:
Neste dia 4 de Dezembro afirmamos o nosso compromisso com o direito de autodeterminação do Povo Trabalhador Andaluz
Neste dia 4 de Dezembro o Povo Trabalhador Andaluz comemora o seu Dia Nacional. As organizações subscritoras aproveitam esta data para saudar o Povo Trabalhador Andaluz e manifestar o compromisso com o direito de autodeterminação da Andaluzia, enquanto nação oprimida pelo Estado espanhol.
Como afirmámos no Manifesto Internacionalista de Compostela assinado há cinco meses, entendemos que este 4 de Dezembro ficará marcado pela regressão reaccionária e autoritária do Estado espanhol, consequência do retrocesso das lutas e do desarme ideológico da "esquerda" institucional, antessala do fascismo que brotará das frustrações do populismo em curso.
Não haverá nenhum avanço das classes populares dentro das margens do reformismo e do seu Regime de 78. A única via para a emancipação do Povo Trabalhador Andaluz, como no resto de nações oprimidas, é combinar a libertação nacional com um programa socialista, em confronto com a sociedade patriarcal.
A crise estrutural do capitalismo senil, à qual se junta a crise do Estado espanhol, tornam mais actuais do que nunca as palavras de Blas Infante, dirigente do andaluzismo revolucionário, assassinado pelas tropas franquistas em 1936: "Revolução contra o regime capitalista custe o que custar". E assim segue o Povo Trabalhador Andaluz a caminho da sua libertação.