A mobilizaçom contra o atual governo indiano, da direita religiosa de Narendra Modi, juntou um mar vermelho reclamando “um governo laico e democrático”, numha concentraçom de grandes dimensons que ocorre poucos dias depois do fim da grande greve que se espalhou por todo o grande país asiático, com participaçom de 150 milhons de trabalhadoras e trabalhadores. Foi a terceira greve geral contra o governo reacionário, fundamentalista hinduísta e liberal presidido por Modi, cujo partido, o Partido do Povo Indiano, está no poder desde 2014.
A concentraçom de domingo, convocada como preparaçom das eleiçons de abril, dá ideia da dimensom da que maior massa de trabalhadores e trabalhadoras do mundo, e que continua em crescimento, num país de mais de 1.300.000.000. Contou com participaçom nom apenas do PCI (M), mas também do Bloco Avante e do Partido Socialista Revolucionário, que formam umha Frente de Esquerda com crescente influência mobilizadora e aspiraçons eleitorais.
O PCI (M) foi fundado em 1964, como cisom do Partido Comunista pró-soviético, que existia no país desde 1920 e continua a existir até hoje. Tendo governado no importante estado de Bengala Ocidental durante décadas, as suas posiçons tenhem vindo a moderar o seu maoismo. De facto, existe na atualidade um movimento armado maoista em diversos estados, por fora dos partidos comunistas maioritários.
O Estado de Kerala, no sul do país, é governado polo PCI (M) junto a outros setores da esquerda, constituindo um exemplo dos mais elevados indicadores de desenvolvimento social e recuo das desigualdades na Índia.
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