A multinacional chinesa que quer apoderar-se do coração da cidade tem uma parceria com Américo Amorim, o homem mais rico de Portugal, ligado a Isabel dos Santos, filha do presidente de Angola, que coloca os seus lucros na Holanda para não pagar impostos aqui.
A cidade, o urbanismo, a construção, que devem contribuir em primeiro lugar para proporcionar habitação a preços acessíveis, seria assim transformada num negócio cujos lucros seriam exportados para o estrangeiro e os preços das casas encareceriam artificialmente.
Depois de ter apoiado a usurpação de Tróia, através de autarquias da região, a CDU não pode agora promover a privatização do lado de cá. O coração da cidade não pode ser entregue de mão beijada à especulação imobiliária.
Artigo publicado em 25 de julho de 2016 no jornal “O Setubalense”