Trata-se de 34 metralhadoras e fuzis de longo alcance, alguns com lente telescópica, e 41 pistolas, embarcados em 22 de novembro em Miami.
O arsenal transitou por portos de República Dominicana, Peru e Chile, antes de ingressar no território boliviano, onde foi interceptado por autoridades alfandegárias.
Por este fato, a Força Especial de Luta contra o Crime (Felcc) deteve a seis pessoas, entre eles o dono e o motorista do veículo onde se transportavam as armas.
O chefe da Felcc em Santa Cruz, coronel Gonzalo Medina, confirmou as detenções, mas negou dar mais detalhes por considerar que se trata de uma investigação muito delicada que compromete a segurança do Estado.
Enquanto, o ministro de Governo, Carlos Romero, afirmou que as armas tinham como destinatário um cidadão boliviano, que é procurado pelas autoridades.
'Preocupa-nos o destino das armas, quais são os fins, dado que um carregamento assim significa um tráfico ilegal e a provisão para organizações criminosas', disse Romero.
Bolívia recorreu à Organização Internacional de Polícia Criminoso (Interpol) para determinar como o arsenal embarcado nos Estados Unidos passou por controles de quatro países e não foi detectado.
As Forças Armadas bolivianas realizam uma avaliação técnica e econômica do armamento, que será conhecida na próxima semana.