"Antes eram golpes brutais, invasões e bombardeios agora são golpes suaves que não por isso deixam de ser muito perigosos, muito cruéis e não deixam de ser assassinos dos sonhos do povo e das vidas humanas, no desenvolvimento destes golpes suaves", disse durante o programa "La Política en el Diván", transmitido por "Venezolana de Televisión".
Segundo ele, a tentativa da direita internacional de aprovar de forma ilegal um documento intervencionista contra a Venezuela na Organização dos Estados Americanos, é uma amostra dos novos planos da direita.
"Estamos notando na direita venezuelana uma profunda desesperação e na direita mundial também", acrescentou.
Rodríguez afirmou que a direita venezuelana apela a cinco táticas dos golpes suaves, teoria do político Gene Sharp, que explica em seus livros mais de 100 ações "não violentas" para derrubar um governo, através de meios não convencionais.
"Primeiro, ações ′não violentas' para gerar mal-estar, (...) a guerra econômica, a fila nos supermercados todo o processo para estocar alimentos que tivemos por dois anos 2015, 2016, a guerra do pão que fracassou com os Clap (Comitês Locais de Abastecimento e Produção), todo este processo de esconder os alimentos do povo".
Em segundo lugar, a direita busca o apoio de supostas organizações não governamentais (Ongs) financiadas pelo Departamento de Estado norte-americano, para levar a campanha midiática de desprestígio contra a nação e denunciar falsas violações dos direitos humanos.
Depois tentam despertar as ruas para lutar por uma suposta "recuperação de liberdades". "O que acontece é que não tem conseguido (...) cada vez têm menos gente", disse.
Em seguida, estes setores promovem ações de rua violentas, para manter um ambiente de ingovernabilidade e com isso materializar a quinta etapa que seria um golpe de Estado.
"Isto é o que nas últimas semanas temos visto", disse Rodríguez, que afirmou que a direita ativará planos violentos, e a população deve se manter mobilizada com consciência.
Rodríguez afirmou que estes setores golpistas estão desesperados, já que o povo venezuelano identifica o presidente Nicolás Maduro como "o único líder que realiza um processo de recomposição de nosso sistema produtivo, relações sociais e que propõe o diálogo".