A sede do órgão público foi depredada e incendiada.
Também durante a manifestação opositora, que ocorreu no município de Chacao, leste de Caracas, um repórter da TV estatal Venezuelana de Televisão (VTV) foi agredido enquanto cobria o evento ao vivo.
¡VÉALO USTED: Así atacaron a nuestro equipo en la marcha opositora!
— VTV CANAL 8 (@VTVcanal8) April 8, 2017
Dañaron la cámara e hirieron con golpes al camarógrafo y reportero. pic.twitter.com/AQAUQfH4ZI
Outro jornalista, do portal Iguana TV, recebeu ameaças do deputado opositor Luis Florido, do partido Vontade Popular.
A oposição foi novamente às ruas este sábado para pedir a antecipação de eleições presidenciais, que estão marcadas para o ano que vem.
Também se manifestou contra a condenação do líder opositor Enrique Capriles pela Controladoria-Geral da República. O ex-governador do estado de Miranda cometeu irregularidades orçamentárias e em transções financeiras, ações que comprometeram o orçamento público. Por isso, não poderá ocupar cargos administrativos por 15 anos.
#Venezuela | Reportan focos de violencia en marcha opositora https://t.co/YRGzCh3bLF pic.twitter.com/kcpr5aXvI0
— teleSUR TV (@teleSURtv) April 9, 2017
Na mesma semana, a oposição venezuelana já havia realizado manifestações violentas pela queda do governo democraticamente eleito.
Mas a destruição de edifícios públicos voltou a ocorrer após três anos. Em 2014, quando a direita opositora organizou um plano de derrubada do governo pela força, prédios do Ministério Público e do Ministério da Habitação foram atacados.
Naquela ocasião, saques, agressões e assassinatos também foram implementados, com as chamadas “guarimbas” – violências de todo o tipo, desde armadilhas com arames farpados atravessando ruas e avenidas até o uso de armas de fogo.
A violência de manifestantes em 2014 causou a morte de 43 pessoas, incluindo funcionários públicos, simpatizantes do governo e transeuntes.