"Fomos atacados por potências imperiais que, contra toda a normativa desta digna organização e apesar de haver adotado os compromissos derivados e acordos como o de facilitação do comércio, na prática obstaculizam intencionalmente o normal desenvolvimento" no campo econômico e comercial "de países ou governos que não se subordinam a sua doutrina política", disse na XI Conferência Ministerial da OMC, que acontece na Argentina.
No discurso de Vielma, divulgado no Twitter, o ministro explicou que devido ao bloqueio financeiro promovido pelo governo estadunidense, 19 contas no exterior fecharam operações, o que dificulta o acesso à importação de alimentos e medicamentos ao povo venezuelano.
"Convidamos todos os participantes desta organização a revisar o relatório do Banco Central da Venezuela que como instituição autônoma denominou 'Alguns efeitos do bloqueio financeiro contra a Venezuela', que descreve nossa realidade econômica e social produtos destas medidas", dita um comunicado do ministério do Comércio Exterior.
Apesar das agressões, ratificou que a Venezuela mantém seu compromisso com a defea do multilateralismo e as relações baseadas no respeito para o pleno desenvolvimento e acesso aos mercados internacionais. Por isso convidou os membros da OMC a investir no país.
Faz parte ainda da delegação venezuelana que participa desta reunião, o vice-presiddente da área econômica, Wilmar Castro Soteldo, e o embaixador da Venezuela nas Nações Uidas em Genebra, Jorge Valero.