Calloni afirmou que "o Golpe Mestre" já está em marcha e destacou que a primeira parte começaria antes das eleições presidenciais e de conselhos legislativos estaduais que acontecem no dia 20 de maio.
"E se não têm êxito em derrubar o presidente Nicolás Maduro com a nova ofensiva, onde utilizarão todo o aparelho propagandístico e midiático, e mais ações violentas em "defesa da democracia", colocarão em ação o Plan B, que englobará vários países impondo uma "força multilateral" para intervir militarmente", denuncia Calloni, em um artigo publicado no portal argentino Diario Contexto.
A jornalista disse que os planos contra a Venezuela estão contemplados em um documento que leva a assinatura "USN K W TIDD", isto é, Kurt Walter Tidd, almirante da Marinha dos Estados Unidos, atual comandante do Comando Sul, e que ainda não foi divulgado.
Calloni afirmou que Panamá, Colômbia, Brasil e Guiana são pontos-chaves do movimento militar, com o apoio da Argentina e outros "amigos", sob controle do Pentágono.
"Já têm preparadas as bases que ocuparão, os países de apoio direito (fronteiriços), e até hospitais e centros de armazenamento de mantimentos para seus soldados", alertou Calloni, em artigo publicado em 9 de maio.
O documento analisa a situação atual ratificando a guerra contrainsurgente que se trava contra a Venezuela, mas também o perverso esquema da guerra psicológica que permite entender a perseguição, o cerco, o desprestígio, a mentira criminosa que se utiliza para acabar não somente com os dirigentes populares, mas contra os povos da região, acrescenta a jornalista argentina.
Sobre a situação atual da Venezuela, o relatório menciona que supostamente o governo revolucionário se "desequilibra" com o resultado de seus "problemas internos, a grande escassez de alimentos, o esgotamento do ingresso de fontes de dinheiro externo".
"Supõem que este cenário, que admitem que eles mesmos criaram, com uma impunidade que aterroriza, não mudará. Neste caso, justificam suas ações advertindo que o governo venezuelano utilizará novas medidas "populistas" para preservar-se", acrescenta Calloni.
O documento estimula o presidente estadunidense Donad Trump a atuar, considerando que "esta é a primeira oportunidade da Administração Trump para demonstrar e levar adiante sua visão sobre democracia e segurança".
Isto significa "intensificar a derrubada definitiva do chavismo e a expulsão de seu representante, minar o apoio popular" ao governo e "estimular a insatisfação popular, aumentando o processo de desestabilização e o desabastecimento para "assegurar o deterioro irreversível de seu atual ditador", denuncia Calloni.
Assista a primeira edição do programa Conexão Caracas, direto da Venezuela, no canal do Diário Liberdade no Youtube: