O grupo, com cerca de cinco mil membros de diversas especialidades, proverá a maior concentração militar nesta ilha, sob domínio colonial da nação imperialista desde 1898, depois de em 2003 o Exército Sul ter sido deslocado ao estado do Texas.
Antes do anúncio neste domingo da criação do Comando Geográfico do Caribe, os cinco batalhões da reserva do exército estadunidense não respondiam diretamente à generalShultz, que está adiante do forte Buchanan, no vizinho município de Guaynabo.
A comandante da reserva do exército dos Estados Unidos no Porto Rico e Ilhas Vírgens alegou que agora os soldados em um só grupo trabalharão com maior eficácia. Além disso, a criação do Comando Geográfico do Caribe permitirá injetar 285 milhões de dólares anuais à economia porto-riquenha.
A integração se dá entre as unidades do Primeiro Batalhão de Treinamento Básico do Regimiento 389, o Primeiro Batalhão de Treinamento Multifuncional do Regimiento 333, o Segundo Batalhão de Treinamento do Regimiento 348, o Batalhão de Assuntos Civis e o Batalhão 49 de Serviços Médicos.
Ao passar todas as unidades ao comando de Shultz, pode haver uma resposta mais eficaz no caso de um desastre, como em setembro de 2017 com o furacão María, que provocou o colapso da infraestrutura e das telecomunicações do Porto Rico.
Isto não implica, disse, que a reserva do exército atenderá os desastres da ilha, pois isso corresponde à Guarda Nacional, ainda que poderão dar um apoio mais acelerado.
'Agora tenho os recursos e também os direitos para apoiar os soldados, aumentar sua eficácia e sua capacidade de treinamento', manifestou a general Shultz depois da cerimônia perante o general de três estrelas Charles D. Luckey, quem se reuniu na Fortaleza com o governador Ricardo Rosselló Nevares.