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Diário Liberdade
Sábado, 09 Fevereiro 2019 13:21 Última modificação em Sexta, 22 Fevereiro 2019 13:34

Por que a Revolução Cubana é admirada?

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País: Cuba / Reportagens / Fonte: Granma

[Nuria Barbosa León] O desejo de conhecer a dinâmica produtiva do jornal Granma, órgão oficial do Partido Comunista de Cuba, gerou uma troca frutífera entre vinte amigos alemães que visitaram a Ilha caribenha para participar das comemorações pelo 60º aniversário do triunfo da Revolução.

Os visitantes percorreram centros de interesse histórico e social das províncias de Havana, Matanzas, Villa Clara e Sancti Spíritus, principalmente o município de Trinidad, promovido pela Agência Alemã Profil Cuba Reisen. A maioria dos participantes é membro do Partido Comunista Alemão (DKP) e veio sob o patrocínio do jornal Unsere Zeit (UZ), publicação do referido partido.

Durante a troca, os amigos alemães perguntaram sobre as relações Cuba-Estados Unidos, especificamente pela continuidade do bloqueio econômico, financeiro e comercial injusto, imposto pelas sucessivas administrações da Casa Branca, pela reforma constitucional e pela permanência da Revolução, que na opinião deles ainda é a referência para os povos do mundo.

Falando ao Granma Internacional, a drª em Ciências Rosa Rosinsky reconheceu que veio visitar os museus porque serve como especialista em museologia e está interessada em ajudar os cubanos na modernização destes imóveis. Ela elogiou o trabalho desenvolvido pelo jornal Granma, já que há vários anos o recebe por assinatura e viu as mudanças na forma de apresentar os conteúdos informativos.

Critérios semelhantes foram expressos por Angélika Richter Maneche, que mora na cidade de Bruschkobel e trabalha como médica. Ela visita Cuba pela primeira vez, embora seja membro do Partido Comunista há muito tempo. Esta filiação política deu-lhe a oportunidade de acompanhar o desenvolvimento da Revolução Cubana e seu grande interesse foi apoiar de forma alguma a resistência do povo cubano contra as hostilidades dos Estados Unidos.

«Sinto-me muito bem aqui, agradeço as boas-vindas dadas por este povo. Estou ciente de que os camaradas cubanos saberão como resolver e solucionar os problemas que surgem na luta pela manutenção do sistema socialista. Venho com um olhar cético sobre as privatizações que ocorreram no continente europeu e estou preocupada com a expansão do capital que gera mais capitalismo. Tenho a esperança e a confiança de que vocês conseguirão uma sociedade de justiça social e inclusão para todos», asseverou Richter Maneche.

Entretanto, sua colega, Elfriede Haug disse que visitou Cuba como membro de uma brigada de solidariedade que percorreu a província de Matanzas, no final da década de 1980 e na época pôde ver como Cuba construiu milhares de consultórios do médico da família para desenvolver o atendimento primário de saúde. Ela também fez dias de trabalho voluntário na construção dessas edificações.

«Agora me sinto feliz, quando vejo os consultórios em Havana e lembro de ter trabalhado neles. Desejo que Cuba não abandone nenhum de seus programas sociais, que a saúde e a educação continuem desenvolvendo-se e que se mantenham gratuitos. Nós não temos isso hoje na Alemanha», salientou Haug, que está no Partido Comunista há mais de 70 anos.

Ela insistiu em impedir no mundo a presença do imperialismo ianque, um sistema imperial que se mostra como um adversário dos povos. «Eles querem comprar e aproveitar as riquezas naturais do planeta e fazem isso com métodos diferentes. Desencadeiam guerras, enviam espiões e seduzem pessoas honestas com o colonialismo cultural. Incitam constantemente a migração e aproveitam os melhores profissionais dos países subdesenvolvidos. Não se pode confiar em nenhum país imperialista, têm que se cuidar deles. Queremos que a Revolução Cubana avance».

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