para consultas, informou Agência Brasil. A medida foi uma reação às atitudes de algumas nações latino-americanas, em especial da Venezuela, que anunciou o congelamento das relações diplomáticas com o Brasil.
“A manifestação do governo venezuelano reflete, em primeiro lugar, um desconhecimento da realidade do Brasil, da Constituição [brasileira], das leis e daquilo que aconteceu”, disse o ministro das Relações Exteriores, José Serra, por meio da assessoria de imprensa do Palácio do Planalto.
Por meio de um comunicado oficial, o governo venezuelano condenou “categoricamente” o que chamou de “golpe de Estado parlamentar”, expressou solidariedade à ex-presidenta Dilma e às “milhões de mulheres e homens” que a elegeram. Além de retirar definitivamente o embaixador venezuelano no Brasil, Alberto Efraín Padilla, o país vizinho decidiu congelar as relações políticas e diplomáticas com o governo brasileiro. Mais cedo, o Itamaraty já havia criticado as reações de Bolívia, Equador e Cuba e repudiou a decisão da Venezuela.
“O governo brasileiro lamenta as manifestações de incompreensão dos governos da Bolívia, do Equador e de Cuba sobre a conclusão do processo de impedimento da ex-Presidente da República.
Os governos desses países reincidem em expressões equivocadas que ignoram os fundamentos de um Estado democrático de direito, como o que vige de maneira plena no Brasil.”, informou o ministério, por meio de nota.
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