Ambas previsões são os índices mais altos na América do Sul, segundo as projeções do órgão regional.
De acordo com a Cepal, o segundo país da América do Sul com maior crescimento este ano será o Paraguai com quatro porcento, seguido do Peru com 3,9.
Para 2017, os países com maior crescimento serão Bolívia em primeiro lugar com 4,3%, segundo Peru com quatro e Paraguai com 3,8%.
Em geral, a América Latina e o Caribe vão contrair 0,9% este ano, e para 2017 crescerão 1,5%.
Os preços de matérias-prima terão em 2017 melhoras em relação aos níveis de 2016 e espera-se que o crescimento econômico dos sócios comerciais dos países da região seja maior, segundo estimativas da Cepal.
Nesse sentido, o ministro boliviano de Economia e Finanças Públicas, Luis Arce, projetou que o Produto Interno Bruto da Bolívia crescerá este ano 4,7% e se consolidará pelo terceiro ano consecutivo com o maior crescimento da América do Sul.
'Com esses 4,7%, vamos continuar sendo a primeira economia, gostem ou não gostem os neoliberais, a Bolívia vai seguir sendo da primeira economia da região', afirmou Arce.
Explicou que em 2014, 2015 e agora em 2016 o país terá a taxa mais alta de desenvolvimento econômico da região, apesar da crise internacional que se vive desde 2011.
Arce enfatizou que a economia boliviana continua em crescimento, principalmente pelo investimento público e a demanda interna.