Resumen Latinoamericano/ Ojos para la Paz – agosto 2016 – Slobodan Milosevic foi vilipendiado de maneira sistemática por toda a imprensa ocidental e pelos políticos dos países da OTAN. Os meios de comunicação da época o qualificaram como “carniceiro” e o compararam com Hitler. Foi acusado de “genocida” e de ser “um monstro sedento de sangue”, segundo apregoavam os grandes diários europeus e estadunidenses de então. Com a utilização desse clichê falsificado, tratou-se de justificar não só as sanções econômicas contra a Sérvia, mas também os bombardeios da OTAN, em 1999, sobre a Sérvia, assim como a encarniçada guerra de Kosovo. O político sérvio passou os últimos cinco anos de sua vida na prisão, defendendo tanto seu país como a si mesmo das horrendas acusações de crimes cometidos durante uma guerra que, agora, o Tribunal Internacional reconhece ter Slobodan Milosevic tentado evitar. Todos os indícios apontam que Milosevic foi envenenado na prisão. Os EUA o queriam morto. E agora? Outro crime – de Bill Clinton e Javier Solano – impune?
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