[Ruy Mauro Marini*] Começarei a partir da observação de que estamos passando por um período contrarrevolucionário na América Latina, de modo que, uma vez que esse período se caracterize, podemos investigar em que medida afeta o Estado. De fato, sendo o Estado como é, a força concentrada da sociedade, a síntese das estruturas e relações de dominação que ali existem, a vigência de um processo contrarrevolucionário afeta-o necessariamente, afetando-o na estrutura e no funcionamento. É a consciência dessa situação que levou os intelectuais e as forças políticas do continente a considerar a análise da contrarrevolução, gerando discussões sobre o caráter fascista ou não fascista desse processo.
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