[Elaine Tavares] O que aconteceu ontem no Rio Grande do Sul é uma prévia do que virá em todos os estados da Federação. Deputados votando leis que retiram direitos, trabalhadores agredidos pelas polícias militares, governadores impassíveis e insensíveis às dores das gentes. O argumento para a barbárie contra os trabalhadores é o de que o estado está endividado e há que cortar na carne para equilibrar as contas. Só que esse cortar na carne, não se refere a qualquer carne. É a carne de quem produz a riqueza: o trabalhador. A carne de quem se apropria do lucro gerado por esse trabalho não sofrerá sequer um risquinho. Não bastasse isso, as pessoas que sofrem os ataques sequer sabem como a dívida foi contraída, em que bases e para onde foi o dinheiro.
[Samir Amin, Tradução do Coletivo Vila Vudu] As análises que se encontram atualmente, da crise que sacode – em sua própria estrutura – o sistema capitalista atual têm-se mostrado de lastimavelmente estéreis. Mentiras 'midiáticas', políticas econômicas antipopulares, ondas de privatizações, guerras econômicas e "humanitárias", fluxos de refugiados. O coquetel é explosivo, a desinformação é total. As classes dominantes esfregam as mãos ante uma situação que lhes permite conservar e reafirmar a própria predominância.
A Galiza nom ocupa os primeiros lugares em serviços públicos nem direitos sociais, mas umha pequena minoria de grandes burgueses galegos estám entre os que acumulam mais capital.
[Yanis Varoufakis; Tradução de Vila Vudu] O direito à preguiça tem sido tradicionalmente exclusividade dos proprietários ricos, com os pobres obrigados a lutar por salários e condições de trabalho decentes, contra o desemprego, por seguro por incapacidade, por assistência universal à saúde e outros itens indispensáveis a qualquer vida digna. A ideia de que os pobres devem ter garantida uma renda não condicionada suficiente para viver tem sido anátema não só para os ricos e poderosos mas, também, para o movimento trabalhista, que abraçou uma ética que gira em torno de reciprocidades, solidariedades e contribuição para a sociedade.
[Rafael Tatemoto] François Chesnais veio ao Brasil para lançar livro e afirma: “Estamos caminhando para a barbárie”.
[Prabhat Patnaik] Considere duas declarações: "A pequena produção está a ser esmagada pela intrusão do capital" e "A pequena produção está a ser esmagada pela intrusão de corporações multinacionais".
[Prabhat Patnaik] O capitalismo é um sistema "espontâneo" no sentido de que a sua dinâmica se caracteriza pelo desdobramento de certas tendências imanentes, tais como a mercantilização de tudo, a destruição da produção pré capitalista e o processo de centralização do capital. Levanta-se a questão: qual é o papel do Estado nesta dinâmica espontânea do capitalismo?
[Ladislau Dowbor] A expansão dos lobbies e o controle dos sistemas de informação representam alguns dos instrumentos da captura do poder político pelas grandes corporações.
[Juliano Giassi Goularti e Alcides Goularti Filho] A modelagem neoclássica, ao tratar ‘contradições’ enquanto ‘falhas pontuais no equilíbrio geral’, divorcia-se do mundo real e concreto, permanecendo em níveis de abstração. O mito mais lapidado é a argumentação de que um aumento nos salários automaticamente significa queda na taxa de lucro
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