Com seu atávico modelo econômico Sempre voltados para atender os mesquinhos interesses de uma classe minoritária de parasitas e exploradores das verbas públicas, fazendo da mesma o prolongamento de seus interesses privados. Atuação sempre predatória praticada em detrimento de uma massa de desfavorecidos têm um papel sempre secundário em todas as decisões importantes que afetam a todos no país.
O Estado, braço repressor da caquética burguesia nacional, é legitimador da opressão, com esta ação nefasta aos interesses do povo comete desvio de função já que não procura atender as carência sociais com a qual padece significativa maioria do povo brasileiro. A ironia desta realidade dantesca é que a máquina deste ente político sobrevive graças a subtração de recursos extraídos do próprio povo que é oprimido pelo mesmo, nos seus mais elementares direitos. Toda a máquina é montada para assegurar os “direitos” de um segmento que sobrevive, diferentemente da classe trabalhadora, da especulação financeira. Neste cenário de barbárie econômica fazem parte os banqueiros e os rentistas, especuladores que vivem de renda, ou seja aqueles que nada produzem.
Em contrapartida a classe trabalhadora que faz com que as engrenagens ponha em funcionamento o motor produtivo da história é relegada a um plano secundário, neste perverso cenário capitalista.
Privilégios
O século XIX sinalizou o começo da industrialização em Nuremberg (Alemanha). Muitas empresas fundadas neste século e que perduram até hoje foram responsáveis pelo desenvolvimento industrial da cidade. Entre estas empresas estão a metalúrgica MAN AG, fundada por Theodor Cramer-Klett, o fabricante de lápis Lothar von Faber (Faber-Castell) e o mecânico Sigmund Schuckert (atualmente Siemens-Schuckert).
Diferentemente, no Brasil início do século XXI a burguesia “nacional” trafega na contramão da história, tendo olhos voltados para seus mesquinhos interesses. Busca manter as cabeças coroadas dos barões das indústrias e destrói o seu complexo parque industrial para atender interesses alienígenas. Criando sérios problemas sociais como o desemprego, entre outras mazelas. E relegando por extensão, o país a um modelo econômico que visa os interesses do mercado internacional, e ao lucro dos países exploradores.
O que torna o conceito nação uma quimera que serve de recheio para a retórica dos detentores dos podres poderes. Nunca podemos esquecer que há para isso raízes profundas em nossa história. A nação brasileira foi a última a abrir mão do modelo político escravagista. O que nos deixa como forte legado a desumanização e uma tendência conservadora para os filhos dessa infeliz pátria que continua, graças as atuais lideranças políticas conservadoras, narcotizada em berço esplêndido.
*Sérgio Jones é jornalista