Entretanto, centrais controladas por pelegos, como a Força Sindical do deputado direitista Paulinho da Força, procuram diminuir a força da mobilização da classe trabalhadora. Buscam transformar a nova greve geral em dia de protestos esparços com pouca combatividade.
O presidente do PCO, Rui Costa Pimenta, comentou que é positiva a convocação de uma segunda greve geral, mas a mobilização operária está estagnada, uma vez que o ato será no dia previsto para a votação da reforma trabalhista. Ele critiou a convocação para uma sexta-feira, ao invés de fazer uma greve geral de dois dias.
"Se fosse chamada uma segunda greve geral de 48 horas, estaríamos assinalando para toda a população e o governo que está se desenvolvendo um movimento no sentido da ampliação da luta", declarou.
Ele também denunciou o peleguismo da Força Sindical, que tenta enfraquecer o movimento dos trabalhadores e negociar as reformas.
Diana Assunção, do MRT, escreveu no site Esquerda Diário que CUT e CTB também adotam uma política vacilante e indecisa sobre os rumos da luta e que elas não devem ser coniventes "com a traição já declarada da Força Sindical e UGT".
Por outro lado, o presidente da CUT, Vagner Freitas, afirmou que não pode haver nenhuma saída negociada para as contrarreformas e convocou as centrais e sindicatos a aderirem à greve geral em 30 de junho.
“Apostamos na greve, no enfrentamento e na construção do dia 30. Suspender essa mobilização agora ajudaria o governo golpista no ataque aos trabalhadores e seus direitos”, declarou.