Os militantes estavam fazendo a atividade quando foram abordados de maneira totalmente irregular por cinco viaturas da Polícia Militar. Foram três viaturas, ou seja, cerca de 15 policiais para sete militantes portando perigosos cartazes de papel.
Na abordagem, os policiais deixaram o jovens por cerca de uma hora e maia parado em pé, intimidando e revistando todo o material, mochilas, sacolas e bolsas. Os “perigosos” cartazes em defesa de Lula foram apreendidos. Tudo aconteceu na rua Itapeva, uma travessa da avenida Paulista, ou seja, os policiais fascistas aproveitaram a pouca movimentação de pessoas.
Durante a abordagem, a intimidação tradicional da polícia. Ameaças, acusações infundadas, tortura psicológica, xingamentos. Os policiais ainda perguntavam se os militantes estavam sendo pagos pelo PT para fazer aquele trabalho, o que mostra que a abordagem foi uma clara intimidação política típica da direita fascista.
Depois de todo esse tempo, todos foram levados para a Delegacia de Polícia no bairro do Jardins. Nesse momento, começou mais uma rodada de intimidações.
Os policiais jogaram os militantes no porta-malas dos veículos, dirigindo em alta velocidade, dando cavalo de pau na tentativa de criar um terror entre os detidos.
Ao chegarem na delegacia, os policiais militares e o delegado fizeram comentários em defesa do deputado fascista Jair Bolsonaro. Tiraram fotos das camisetas do PCO dizendo que iriam postar em grupos pró-Bolsonaro se vangloriando de terem prendido comunistas.
O último companheiro só foi liberado após as 2 horas da madrugada de quinta para sexta.
O episódio serve de lição. É preciso intensificar o trabalho de agitação contra o golpe e em defesa de Lula. A ação da polícia revela que a direita está levantando a cabeça e cada vez mais os órgãos de repressão estão à vontade para cometerem todo o tipo de arbitrariedade.