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Sábado, 06 Agosto 2016 01:00 Última modificação em Sábado, 06 Agosto 2016 12:54

Michel Temer: Presidente golpista teve medo de ser vaiado e não abriu Jogos Olímpicos

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País: Brasil / Institucional / Fonte: Esquerda

O arranque formal dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro fica, desde já, marcado por uma quebra pouco comum no protocolo. 

O presidente interino brasileiro, Michel Temer, não foi anunciado ao lado de Thomas Bach, o presidente do Comité Olímpico Internacional (COI), na cerimónia de abertura no estádio do Maracanã.

O protocolo prevê que o chefe de Estado seja anunciado, conjuntamente com o presidente do COI, para dizer uma curta frase, que nesta ocasião seria: “declaro abertos os Jogos do Rio, celebrando a 31ª Olimpíada da era moderna”; mas só o segundo acabou por ser anunciado.

Pela primeira vez na história dos Jogos Olímpicos, o presidente do país organizador não é anunciado, nem intervém na cerimónia de abertura.

A imprensa brasileira avança que, à última hora, Michel Temer pediu para que o seu nome não fosse anunciado por recear ser vaiado em pleno estádio do Maracanã, com todo o mundo a assistir em direto.

Um grupo de brasileiros preparava-se para dar o “maior sermão da história” ao presidente interino. O plano passava por gritar “Fora, Temer” em três ocasiões distintas: após tocar o hino brasileiro, durante e após o discurso de Temer e após a atuação da cantora Elza Soares.

A organização dos Jogos Olímpicos do Rio já tinha elaborado um plano para abafar as vaias e os apupos. Logo após Temer falar tencionavam aumentar o som da música. Segundo o diário brasileiro Folha de São Paulo o objetivo era evitar que as emissoras de televisão captassem um possível momento constrangedor com vaias ou insultos do público contra Michel Temer. Como o presidente interino brasileiro se acobardou, o plano acabou por ficar no papel.

Michel Temer assumiu interinamente a presidência do país após Dilma Roussef, a presidente eleita, ter sido afastada através de um processo de impeachment instaurado pelo Congresso dos Deputados. Temer, ex-vice e ex-aliado de Dilma, foi um dos principais promotores deste golpe.

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