O coordenador do MTST, Guilherme Boulos, lidera a tomada do ministério e denuncia o descompromisso do governo Federal com os programas sociais. "Estamos aqui no Ministério das Cidades, em conjunto com diversas ocupações do MTST de todo o Brasil, exigindo a retomada das contratações de moradias populares. Esse governo do Temer, desde que ascendeu ao poder, suspendeu por completo o programa Minha Casa, Minha Vida, especialmente o Minha Casa, Minha Vida entidades e descumpriu compromissos que existiam de viabilização de moradias do movimento, por isso o Ministério das Cidades está ocupado hoje", explica.
Ocupando apenas 2% do orçamento geral do programa, o "Minha Casa, Minha Vida- Entidades" tem como objetivo assegurar que os futuros moradores beneficiários da política habitacional façam o projeto, a gestão da obra, e coordene o conjunto do processo. O resultado são maiores e melhores apartamentos, com mesmo orçamento das empreiteiras.
Um exemplo de sucesso da participação popular na construção das habitações, é o condomínio João Cândido, moradia localizada em Taboão da Serra, São Paulo, e que foi construída com 50% da mão de obra dos atuais moradores do conjunto.
Além da ocupação do MTST, milhares de estudantes e trabalhadores em defesa da educação realizaram uma marcha em Brasília e acompanharão de perto a votação da PEC 55, que será votada ainda nesta terça-feira no Senado.