[Jorge Nogueira] Desde o estouro da crise financeira de 2008 o ajuste fiscal tem sido a política das classes dominantes para tentar manter o processo de acumulação e reprodução do capital. A lógica consiste em cortar direitos do andar de baixo e recursos dos serviços públicos para sustentar dívidas públicas suspeitas, cuja quase totalidade delas nunca foram auditadas. Assim, o ajuste fiscal atua como um Robin Hood ao contrário.
[Sandro Ari Andrade de Miranda*] A calamidade social enfrentada atualmente pelo Espírito Santo, para muitos, é o “balão de ensaio” do que deve acontecer no restante do país nos próximos meses. Aprisionado por um ajuste fiscal pesado imposto pelo Governador Paulo Hartung (PSDB), o Estado encontra-se em estágio de violência aberta, de “guerra de todos contra todos”, em razão da greve das forças de segurança.
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