A ascenção de Donald Trump à presidência dos Estados Unidos da América, dez anos depois da crise “financeira” de 2007-8, assinala a entrada de uma era de grandes turbulências, perigos extremos e, porventura, rasgadas oportunidades. A ansiedade da classe dirigente, perante a persistente baixa lucratividade, dá lugar a um estado de pânico agressivo. As rivalidades inter-imperialistas vão-se exacerbar. No “Ocidente”, será agora cada um por si e salve-se quem puder. Quanto às potências emergentes, as garantias de “destruição mútua assegurada” vão ser testadas até ao limite. A impulsividade e o erro de cálculo podem, em minutos, ter efeitos catastróficos. Falamos de guerra, sim. Económica, política, diplomática, informática, ecológica, ou, enfim, aquela que se prossegue por outros meios. Perante isto, as forças da humanidade livre, além das bandeiras da razão, da decência e da sustentabilidade, têm agora a importante bandeira da paz. Há aqui um certo déja vu histórico, é certo. Mas esta agora não é a paz garantida pelo aceno benfazejo de Estaline sobre as muralhas do Kremlin. É a nossa paz. É a nossa luta.
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