O palco da comunicaçom popular galega recupera um dos seus atores imprescindíveis. O Novas da Galiza detivo o seu caminho em julho de 2015, com o intuito de reformular o projeto. Um ano e meio depois, umha versom renovada e fresca do jornal volta às ruas do país.
Neste mês de dezembro, as e os assinantes do jornal estám já a recebê-lo nas suas caixas do correio. 32 páginas que abordam, para além das obrigadas reflexons sobre o mesmo retorno do jornal, temas como o machismo e a sua proteçom pola USC, a agricultura ecológica, a aquicultura, a operaçom 'Jaro', o ensino das Escolas Semente, as irmás Fandinho de Compostela, o meio ambiente ou a literatura medieval e a misogínia, entre outras temáticas jornalísticas e de opiniom abordadas pola redaçom do jornal e por um amplo elenco de colaboradoras e colaboradores, e incluindo umha seçom internacional em que se aborda o golpe em andamento no Brasil.
Abre a capa desta ediçom a precariedade laboral, que através da reportagem intitulada "Um futuro de precariedade" analisa como, devido à destruiçom da escassa proteçom antes existente às e aos trabalhadores assalariados, a classe trabalhadora galega enfrenta a cada vez condiçons mais dramáticas.
O novo Novas tem um redesenho completo e moderno, incluindo o do seu logótipo, e aparece logo de um processo concluido com umha muito bem sucedida campanha de financiamento, em que o projeto recebeu cerca de 5,000 euros em doaçons populares, demonstrando assim a sua utilidade percebida polo conjunto do independentismo galego.
Segundo explica Aarón L. Rivas, do Conselho de Redaçom, neste primeiro número "procuraremos que a nossa equipa medre e se fortaleça, criar ferramentas próprias para analisarmos a realidade e dotarmo-nos de espaços". Rivas reconhece que há "alegria e esperança, mas também medo e vertigem ante as expetativas e as novas responsabilidades".
"Temos voz. Temos, de volta, o Novas da Galiza" - frisa Aarón.