Por iniciativa da sua Comissom Lingüística, a AEG inicia a publicaçom de umha série de infografias divulgadoras com as quais aspiramos a dar a conhecer as principais diferenças existentes entre os padrons lingüísticos da Galiza, de Portugal e do Brasil.
Partindo do princípio da unidade da língua, é importante que a sociedade galega conheça a proposta reintegracionista e como ela recolhe e respeita as particularidades do galego, como parte de um dos maiores espaços lingüísticos do mundo: o galego-luso-brasileiro-africano de expressom galego-portuguesa.
Para tal, consideramos necessário esclarecer a inexistência de umha única norma ou padrom internacional de ámbito lusófono. Ao invés, cada naçom tem a sua própria norma, que afeta nom só a ortografia, mas também o vocabulário, a morfossintaxe e a fala. A existência do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa de 1990 nom impugna essa realidade em nengum desses ámbitos.
É nesse contexto, habitual em todos os grandes espaços lingüísticos de dimensom internacional, como o nosso, que o reintegracionismo galego propujo há mais de 30 anos um padrom nacional que nos incorporasse, em pé de igualdade, ao mundo galego-luso-brasileiro.
A iniciativa que agora lançamos pretende socializar as caraterísticas do padrom galego, comparativamente com as particularidades dos outros dous padrons mais bem conhecidos da nossa língua comum: o lusitano e o brasileiro.
Aspiramos, com a divulgaçom destas infografias, a aumentar o conhecimento social da proposta reintegracionista, que incorpora o galego a um amplo espaço lingüístico policêntrico, junto às variedades faladas naqueles países que, junto à Galiza, formam umha comunidade internacional de mais de 250 milhons de falantes.
Esperamos que esta iniciativa tenha algumha utilidade social e fazemos um apelo para a colaboraçom das pessoas que compartilham a proposta reintegracionista, no sentido de divulgarem livremente este texto e as infografias que irám saindo ao longo das próximas semanas nas redes sociais, blogues, correio eletrónico, etc.
Propomos também incorporar o hashtag #UmhaLínguaExtensaeÚtil que dá nome à campanha, tomado da histórica sentença do nosso Daniel Castelao.
Galiza, dezembro de 2016
Eis a primeira infografia: