A mobilizaçom anual pola língua voltou a mostrar a existência de um segmento significativo do povo galego identificado com a causa lingüística.
Organizaçons políticas, sindicais, de mulheres, estudantis, culturais, profissionais... numerosas faixas com reivindicaçons relativas ao idioma enchêrom um mar de milhares de galegos e galegas comprometidas com a Língua e o País. Com saída da Porta Faxeira e concentraçom final na praça da Quintá, a manifestaçom tivo palavras de ordem, música e denúncia das políticas que as diferentes instituiçons desenvolvem, mais dirigidas a "conter" um possível avanço do idioma do que a garantir que poda funcionar como língua efetiva da Galiza.
No fim do percurso, músicas e poesia, com a atuaçom rapper de "Franki e os labregos da linguaxe", grupo de estudantes premiado no concurso Correlíngua deste ano. O discurso do presidente da Mesa pola Normalizaçom Lingüística, Marcos Maceira, unidos pola reclamaçom de um papel diferente para aquelas instituiçons que, materialmente mantidas polo povo galego, som responsáveis pola desgaleguizaçom acelerada nas últimas décadas.
(foto @gzcontrainfo)
O reintegracionismo de base marchou unido
Também o movimento reintegracionista repetiu a fórmula já habitual da última década, agrupando num bloco unitário os coletivos de base que fam trabalho normalizador ao longo do ano um pouco por todo o País. Fôrom 16 coletivos aderidos ao Bloco, além de numerosas pessoas simpatizantes com as propostas e atividades desses coletivos: culturais, educativos, musicais, juvenis, de comunicaçom e doutros ativismos existentes na Galiza atual.
A reivindicaçom foi, nesse caso, a unidade lingüística galego-luso-brasileira, através do padrom reintegracionista nacional, que recolhe as peculiaridades galegas. Os coletivos reintegracionistas avançárom atrás de umha faixa com a legenda "A falar ao mundo com os pés na terar", junto a outros coletivos em defesa da língua. O Diário Liberdade aderiu, também como cada ano, ao Bloco Reintegracionista de Base.
A jornada de reivindicaçom lingüística concluiu na praça da Quintá com o canto coletivo do Hino Nacional da Galiza.
(foto @gzcontrainfo)