Ontem mesmo, um grupo de "independentistas de base" realizou umha conferência de imprensa em Compostela, segundo informou Sermos Galiza, para convocar "pola independência, contra a repressom e polas liberdades democráticas plenas".
A conferência decorreu às portas de Sam Martinho de Bonaval, considerado o último lugar em que os sublevados da revoluçom galega de 1846 resistírom à ofensiva espanhola. O coletivo declarou ser a independência a chave para atacar os inúmeros problemas que arrasta a Galiza como naçom dependente, apelando à esperança frente às " ambigüidades crónicas” e “comodidades”, em alusom indireta às correntes maioritárias do nacionalismo galego.
Proposta unitária do Movimento Galego ao Socialismo
"Unidade e luita no Dia da Pátria; no Dia da Pátria, luita e unidade" é o título da proposta publicada polo MGS; partido organizado no interior do BNG sob parámetros independentistas e marxistas.
Rejeitando a autorreferencialidade de qualquer organizaçom em particular, o MGS apela a um ajuntamento de forças que discutam umha proposta comum situada claramente na esquerda e no soberanismo, evitando "confusom", "retórica" e posiçons simplesmente "mediáticas". A proposta tem 9 pontos, incluindo definiçom no plano nacional (anticolonial, pola libertaçom nacional) e social (denúncia da exploraçom laboral e do desemprego, precariedade, emigraçom, deterioraçom dos serviços públicos...).
Jornada de Rebeliom Juvenil fai 12 anos
A organizaçom juvenil Briga também anunciou a reediçom da Jornada de Rebeliom Juvenil no dia 24 de julho, desta vez recuperando o seu espaço histórico, o parque de Belvis, na capital da Galiza. Um concerto e um ato político juvenil fam parte do programa, dirigido "às trabalhadoras em precário, as desempregadas, as jovens obrigadas a emigrar e que dia a dia construimos o caminho da rebeliom juvenil".
Na sua avaliaçom do ano transcorrido desde a anterior convocatória, Briga rejeita "os discursos da derrota" apesar de reconhecer os graves problemas que o povo trabalhador galego enfrenta. Reivindica "a Galiza dos centros sociais, do desporto misto e de base, das escolas infantis que paseninho se vam espalhando polo país, do estudantado que se une para criar ferramentas ao serviço do ensino galego e popular, da mocidade rebelde que paga o seu compromisso com perseguiçom, criminalizaçom e a própria cadeia."
À espera da convocatória do BNG
A principal mobilizaçom do Dia da Pátria tem sido sempre a do BNG, que nesta ocasiom ainda nom fijo público o seu "formato" de comemoraçom. Cabe lembrar que no ano passado optou por ceder formalmente a convocatória a um grupo de "individualidades" que convocárom um Dia da Pátria unitário, mas com claro rebaixamento de conteúdos soberanistas.
O que sim está garantido é o formato habitual do Festigal, festa organizada polo BNG durante os dias 24 e 25 no campus norte de Compostela, assim como a oferta floral da sua juventude, Galiza Nova, a Rosalia e Castelao no Panteom de Galegos Ilustres na tarde do dia 24.
Tampouco outras forças que costumam convocar, como Anova, apresentárom ainda iniciativas polo 25 de julho, tal como falta a convocatória da iniciativa antirrepressiva do 24J, a cargo de Ceivar, que previsivelmente chegará em poucos dias.
O Diário Liberdade estará e informará em Compostela
De qualquer maneira, a presença informativa do Diário Liberdade voltará a informar in situ das diferentes convocatórias, como vem fazendo ininterruptamente desde 2010, quando começou o nosso labor informativo popular.
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