Com umha ampla obra literária que já foi traduzida para numerosas línguas, cultivou principalmente a literatura infantil e juvenil, mas também o romance, tendo recebido diversos prémios e um reconhecimento unánime sobre a qualidade do seu trabalho como criador.
Se bem tinha estudos de engenheiro, dedicou-se ao labor docente nos níveis primário e secundário, participando na atividade organizada do movimento galego de renovaçom pedagógica, em coletivos como a Nova Escola Galega (NEG) ou Avantar, e colaborando nos desenhos curriculares oficiais da Galiza nos anos 80. Foi assessor literário e didático na editora Xerais, onde colaborou na realizaçom de manuais escolares e da coleçom de literatura infantil e juvenil Merín.
Nom deixou de se comprometer socialmente com a língua, através do coletivo Prolingua e colaborando com Queremos Galego.
Recebeu numerosos prémios, ficando conhecida e reconhecida a sua recusa ao que lhe ofereceu a Junta da Galiza em 2010, como mostra de rejeitamento do escritor à política lingüística e cultural do governo autonómico com o PP à frente, que acabava de lançar um Decreto contra o galego.
Da sua obra, que inclui mais de cinqüenta títulos, salientamos: Rapazas (1993), Cartas de inverno (1995), O centro do labirinto (1997), O soño do merlo branco (2000), O único que queda é o amor (2007) e A Viaxe de Gagarin (2014).
Fernández Paz será incinerado em Vigo e os seus restos conduzidos a Vilalva, a sua vila natal.