O comunicado refere o caráter "social" da convocatória prevista para a tarde do 1º de Maio, às 19 horas, dirigida "contra a Europa dos austericídios e da insolidariedade".
A justificativa para a convocatória, de vocaçom unitária, parte da consideraçom de vivermos "um momento de generosidade", para o qual proponhem umha mobilizaçom "sem protagonismos", contra a sucessom de agressons "por parte da Uniom Europeia, essa organizaçom criminosa, do racismo e da desigualdade, que comandam a troika e o Capital".
O texto argumenta que "pessoas de diferentes entidades sociais e sindicais" organizam umha manifestaçom "onde as siglas dos coletivos nom vam estar presentes, para que podam esetar presentes de maneira contundente todas aquelas preocupaçons, denúncias e problemas, que som na verdade o que nos importa".
Por umha vida "vivível"
As pessoas anónimas convocantes acrescentam que "estamos fartas de nos vermos derrotadas, impotentes", daí que decidam que "há que retomar as ruas até tombar este sistema de injustiça e barbárie".
A mobilizaçom reivindica um caráter "integral, que ponha no centro a defesa dumha vida vivível", reclamando que "com as nossas vidas nom se negocia".
A convocatória inclui umha tabela reivindicativa que a seguir reproduzimos:
REIVINDICAMOS:
- Umha vida digna para todas as refugiadas do mundo.
- Paremos as devoluçons em massa das “refugiadas de segunda”, mal chamadas polo poder “imigrantes ilegais”.
- Polo fim do internamento massivo de pessoas nos CIEs.
- Chega de utilizar a crise como umha coarctada para cortar direitos e catapultar-nos para trás na história.
- Polo fim das agressons às mulheres em qualquer ámbito de vida. Nós imos parar os privilégios heteropatriarcais.
- Pola visibilizaçom dos cuidados e do trabalho de reproduçom.
- Na defesa da saúde pública.
- Na defesa do ensino público.
- Na defesa dos nossos serviços sociais.
- Para que nengumha pessoa mais tenha que emigrar perseguida pola exploraçom.
- Por um agro vivo e na defesa dos nossos setores produtivos.
- Acabemos com os macroprojetos de destruçom ambiental (ENCE, REGANOSA...).
- Porque a vivenda é um direito, nom umha mercadoría. Os ladrons de vivendas nom tenhem lugar!
- Contra a precariedade e o desemprego.
- Contra a repressom das ideias e os corpos.
As pessoas convocantes concluem com um apelo à tomada das ruas "com contundência", acrescentando que "qualquer tipo de imobilismo ou de passividade é a forma mais cruenta de cumplicidade com o que estám a fazer connosco".
A manifestaçom parte da Porta do Caminho às 19 horas do 1º de Maio, na capital galega, com a palavra de ordem "Polo nosso direito a viver umha vida digna".