Na noite de passagem do ano, pelo menos, um atacante entrou na discoteca Reina, em Istambul, e matou a tiro 39 pessoas, ferindo outras 69.
O assaltante, que não se sabe se estava acompanhado por outros, matou os seguranças da discoteca e depois atirou indiscriminadamente sobre pessoas que estavam na discoteca. Vários órgãos de comunicação referiram que, pelo menos, um dos atacantes ergueu uma bandeira do Daesh e terá gritado palavras em árabe.
Até agora, o atentado não foi reivindicado, mas as caraterísticas apontam para a séria possibilidade de se tratar de um ataque terrorista do Daesh.
De entre as 39 pessoas mortas, 16 não são turcas, mas estrangeiras, nomeadamente de países europeus e do Médio Oriente.
A discoteca Reina é frequentada pela elite turca e pelo jet-set que vive em Istambul. O The Guardian refere que a discoteca atrai jogadores de futebol, estrelas do cinema, banqueiros e empresários de todo o mundo. O jornal destaca que uma empresa londrina de gestão de fortunas (GC Prive) recomenda a discoteca Reina aos seus clientes. Na noite de passagem do ano estariam mais de 600 pessoas na discoteca.