A proposta não é nova, declarou à agência RIA Novosti o deputado comunista Vladimir Kashin. Segundo ele, o PCFR tem colocado esse tema em discussão por diversas oportunidades. O projeto foi mais uma vez encaminhado para tentar a aprovação pelo presidente russo Vladimir Putin esta semana.
O dia 7 de novembro foi comemorado todos os anos durante a era soviética para lembrar a façanha revolucionária liderada por Lenin e o Partido Bolchevique em 1917. Porém, após a queda da União Soviética, o feriado foi suspenso.
Em 1996, a data voltou a ser comemorada, mas como o Dia da Reconciliação e Acordo. A iniciativa veio do então presidente da Rússia, Boris Yeltsin, e durou até 2004.
A União Interreligiosa da Rússia argumentou, posteriormente, que a data estava fortemente associada ao comunismo e chamou o ocorrido em 1917 de “trágica secessão” do país.
Em seu lugar, a organização religiosa conseguiu aprovar, com o apoio dos deputados, o Dia da Unidade Popular, comemorado todos os anos desde 2005 em 4 de novembro.
A data se refere à retomada pelas forças czaristas da capital, Moscou, em novembro de 1612, após a cidade ter sido invadida por tropas polonesas e suecas.