Algumas lojas, escolas e escritórios governamentais não funcionaram hoje. Os deputados da Liga Árabe Unida também não participaram das atividades oficiais e o prefeito de Qalansuwa, Abdel Bassat Salameh, apresentou sua demissão do cargo. Ele também desmentiu as alegações do governo israelense de que as construções demolidas estavam desabitadas.
Também segundo as autoridades, as estruturas eram ilegais, o que foi rebatido pela comunidade árabe, que afirmou que Israel não lhe permite construir instalações.
Yasser Majluf, habitante de Qalansuwa, citado pela agência Sputnik, afirmou que as demolições são “uma declaração de guerra contra a sociedade árabe” e que isso “incita a violência”.
Além da greve geral, uma manifestação foi marcada para ocorrer no local das demolições.
Cerca de 20% da população de Israel é de origem árabe e a maior parte aderiu à greve geral.
Há cerca de um mês, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, já havia incentivado a demolição de construções árabes no Estado de Israel, em reposta às demolições em uma colônia judia no centro da Cisjordânia ocupada.