Os manifestantes se reuniram em frente à sede do Corpo de Engenheiros do Exército dos EUA e começaram a caminhar às 10 horas, no horário local, e dirigiram-se para a Casa Branca, alcançando a residência presidencial à tarde, em um dia marcado pela chuva e pelo frio em Washington.
Delegados indígenas reuniram-se na quinta-feira (9) com o senador democrata Bernie Sanders, um dos maiores crítico do oleoduto nos EUA.
Diversas comunidades indígenas e grupos de ambientalistas se opõem ao projeto porque a construção ameaça territórios sagrados e fontes de água potável.
A reserva de Standing Rock se divide entre os estados de Dakota do Norte e Dakota do Sul, e tem como fontes de água o rio Missouri e o Lago Oahe.
O oleoduto, que custou 3,7 bilhões de dólares, será ativado na próxima semana, de acordo com o advogado dos indígenas, Jan Hasselman.
Na terça-feira (7), um juiz federal rejeitou o apelo feito por outra comunidade indígena, os Sioux do rio Cheyenne, que tentaram frear as obras alegando que elas violavam princípios religiosos.
O Dakota Access, com 1.930 quilômetros de extensão, irá transportar petróleo leve dos campos de produção em Dakota do Norte através dos estados de Dakota do Sul e Iowa até Illinois, todos no norte do país.