"Os EUA participam há muito tempo do conflito iemenita. Desde março de 2015, eles têm apoiado a Arábia Saudita. É provável que os ataques contra civis, incluindo mulheres e crianças, se tenham tornado o pretexto oficial para aumentar o envolvimento dos EUA no conflito", diz Muhammad Anam.
Ele acrescentou que foi anunciado oficialmente um apelo para lutar contra os terroristas do Daesh e da Al-Qaida, mas os EUA apoiam estes terroristas no Iêmen da mesma forma que eles fazem na Síria e no Iraque.
"A Arábia Saudita é apenas um instrumento nas mãos dos políticos americanos. E as ações de ambos os países são destinadas à realização de interesses políticos. Apenas os iemenitas combatem realmente contra os terroristas", sublinhou Muhammad Anam.
O político iemenita adicionou que o Congresso advertiu Donald Trump sobre as consequências do apoio à Arábia Saudita e a Abdrabbuh Mansour Hadi, o ex-presidente iemenita que hoje se encontra na Arábia Saudita. Um dos objetivos do apoio americano às organizações terroristas foi o ataque contra interesses da Rússia, considera Muhammad Anam.
"Os EUA estão dispostos a aplicar esforços para regular conflito no Iêmen por meio de negociações", declarou o chefe do Pentágono, James Mattis, durante sua primeira visita à Arábia Saudita.
Segundo informa a Reuters, Mattis destacou que "pessoas inocentes" continuam morrendo no Iêmen, acrescentando que é preciso "pôr urgentemente um fim" a isso.
Do Portal Vermelho, com informações da agência Sputnik