Os EUA atacaram a estrada deliberada e especificamente para impedir que o comboio avançasse e exigiram que todos os terroristas a bordo dos ônibus fossem mortos. O Enviado Especial dos EUA Brett McGurk insiste que seria inadmissível transportar terroristas em ônibus, e que todos têm de morrer no campo de batalha.
Mas os ônibus começaram a se movimentar, para tentar outra via e prosseguir viagem por outra rodovia ainda não destruída. O porta-voz dos EUA, coronel Ryan Dillon insistiu que os EUA atacarão os ônibus, se se moverem, para assegurar que não cheguem ao destino.
A ofensiva contra as forças do ISIS na região da fronteira já foi dada por encerrada, depois que todos saíram de lá, embora o Líbano tenha noticiado que prendeu um suspeito de ser comandante do ISIS que teria ficado para trás. Esse tipo de acordo para cessar-fogo com evacuação de prisioneiros ou de combatentes rendidos é bastante comum com outros grupos rebeldes, mas é a primeira vez que acontece com o ISIS.
Ao que parece, ninguém previu que os norte-americanos se negariam a cumprir o acordo e com violência tal, a ponto de pretender executar prisioneiros rendidos e suas famílias presos em ônibus!
O acordo de rendição e retirada foi firmado para pôr fim aos combates na fronteira do Líbano. Por mais que oficiais norte-americanos insistam há muito tempo que sua única política contra o ISIS é o extermínio total, essa é a primeira vez que representantes dos EUA empenham-se diretamente em não cumprir acordos negociados por outros grupos, simplesmente porque o extermínio não aconteceu do modo como os soldados de Tio Sam preferiam que acontecesse.