Apesar dos complôs e ameaças da frente sionista-estadounidense, a Palestina seguirá sendo a causa principal do mundo do Islã e nenhuma pessoa nem país desviará os muçulmanos desse caminho, assegura o texto.
O porta-voz do Ministério de Relações Exteriores do país persa, Bahram Qasemi, autor do texto, respondeu assim à postura pró Israel do chanceler de Bahrein, Jalid Bin Ahmad Al Jalifa, que definiu o caso de Jerusalém de assunto secundário.
Al Jalifa minimizou a importância da decisão do presidente estadounidense, Donald Trump, de reconhecer Jerusalém palestina ou Al Quds como capital da entidade sionista.
Em sua mensagem, Qasemi precisou que enquanto não forem libertados todos os territórios ocupados por Israel, a causa palestina seguirá sendo chave para o mundo árabe e islâmico.
É muito lamentável que um Estado árabe islâmico considere secundária a questão de Al Quds e ignore sete décadas de profundas feridas sofridas pelos muçulmanos, indicou o porta-voz iraniano.
Na véspera, a Assembleia Geral da ONU recusou a decisão de Washington sobre a cidade palestina, com 128 votos a favor, nove na contramão e 35 abstenções.
Foi uma resolução apresentada pela Turquia e pelo Iêmen com o objetivo de desmantelar o projeto estadounidense de mudança de status de Jerusalém, a capital sonhada para uma Palestina livre e soberana.