Deputado do Conselho Popular da RPD, Vladislav Berdichevsky, também confirmou a jornalistas a morte de Zakharchenko.
A Agência de Notícias de Donetsk, citando a administração do líder da RPD, informa que a morte de Zakharchenko foi resultado de atentado terrorista.
O presidente do Conselho Popular de Donetsk, Denis Pushilin, afirmou que o assassinato de Zakharchenko foi organizado pela parte ucraniana.
O Serviço de Segurança da Ucrânia (SBU) nega as acusações de envolvimento na morte de Zakharchenko.
No ministério das Relações Exteriores russo consideram que a morte de Zakharchenko foi resultado de atentado terrorista e destacaram que existem todos os fundamentos para supor que por trás do assassinato do líder da RPD está o regime de Kiev.O Serviço de Segurança da Ucrânia (SBU) nega as acusações de envolvimento na morte de Zakharchenko.
No ministério das Relações Exteriores russo consideram que a morte de Zakharchenko foi resultado de atentado terrorista e destacaram que existem todos os fundamentos para supor que por trás do assassinato do líder da RPD está o regime de Kiev.
"A comunidade internacional deve exigir e controlar — considerando o sistema político marioneta da Ucrânia — a realização de uma investigação objetiva desse crime, cometido em frente aos civis", destacou a representante russa.
Serviços de segurança pública cercaram o prédio do restaurante Separ, comunica correspondente da Sputnik no local.
Mais cedo foi comunicado que a explosão atingiu um restaurante de Donetsk, que fica perto da residência de Aleksandr Zakharchenko.
Político por contingência
O líder da República Popular de Donetsk, Aleksandr Zakharchenko, tinha 42 anos e quatro filhos. A sua carreira profissional começou como eletromecânico em uma mina ucraniana. Depois, o político se debruçou sobre as atividades empresariais relacionadas à produção de carvão. Em 2010, Zakharchenko encabeçou uma filial da organização pública Oplot criada em Donetsk. Já em maio de 2014 desempenhou um papel crucial no decorrer dos protestos no leste ucraniano, sendo eleito o chefe da república autoproclamada de Donetsk que, junto com a de Lugansk, recusou aceitar novas autoridades ucranianas, estabelecidas no poder em resultado dos acontecimentos na Praça Maidan em fevereiro de 2014.