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Diário Liberdade
Quarta, 24 Abril 2019 13:11 Última modificação em Quinta, 09 Mai 2019 14:46

Ucrânia: muda o presidente, não mudará a política

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País: Ucrânia / Institucional / Fonte: O Diário

As eleições na Ucrânia traduziram-se numa enorme derrota do presidente Poroshenko, saído do golpe comandado pelos EUA em 2014.

Votação que explica mais uma razão para o poder fascizante instalado em Kiev ter impedido o Partido Comunista da Ucrânia de apresentar candidato. Esta sintética declaração do seu secretário-geral é suficientemente esclarecedora acerca do que há a esperar.

Na segunda volta das eleições, a maioria dos ucranianos não votou em Vladimir Zelensky, mas sim contra as políticas do presidente Petro Poroshenko. Esta opinião foi expressa pelo líder do Partido Comunista da Ucrânia, Petro Simonenko, num comentário divulgado a GolosUA.

“Na segunda volta, os cidadãos não votaram em Zelensky, mas sim contra Poroshenko e o rumo dirigido por ele. Os cidadãos votaram contra as políticas de quem está actualmente no poder. Em particular, contra as reformas sociais e económicas e contra o facto de a Ucrânia se encontrar sob controlo externo, contra as acções armadas conduzidas ilegalmente que foram usadas para exercer pressão psicológica, contra a luta contra quem discorda. Os resultados desta votação são um sinal de que a maioria dos ucranianos votou contra a política que Poroshenko prosseguiu e impôs ao longo dos seus cinco anos de mandato. Só a região de Lviv apoiou o presidente. Todas as outras regiões se manifestaram contra as políticas de Poroshenko”, declarou Petro Simonenko.

O líder comunista explicou que, na campanha das eleições presidenciais de 2019, a tecnologia foi usada desde o início para levar uma certa pessoa (Zelensky) ao cargo de chefe de Estado, que continuará a perpetuar o actual regime estabelecido pelos EUA. em Fevereiro de 2014.

“Nos Estados Unidos foi escolhida uma pessoa a quem os eleitores concederam a possibilidade de procurar novas formas de garantir a continuação da mesma política de Poroschenko”, concluiu Petro Simonenko.

Gabinete de Imprensa do Partido Comunista da Ucrânia

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