Umha onda de protestos desafia o governo ultra-liberal, referente das extremas-direitas europeias, com milhares de trabalhadoras e trabalhadores enfrentando a repressom policial e dúzias de detençons e pessoas feridas.
Domingo decorreu umha grande mobilizaçom, de nom menos de 15 mil pessoas, convocada polos sindicatos e pola oposiçom de esquerda ao atual governo, que concluiu com repressom policial, incluindo gás lacrimogéneo contra os manifestantes nas redondezas da emissora de rádio e TV públicas, onde opositores pedírom a renúncia do primeiro-ministro e o fim do controlo político da informaçom.
A chamada "Lei dos escravos", que aumenta o número de horas extras de 250 para 400 horas anuais, incluindo fins de semana, dando às empresas três anos para pagar essas horas; o fim do chamado "ticket alimentaçom", subsidiado polo Estado, assi como outras ajudas públicas a setores empobrecidos estám na origem da reaçom popular.
Nom é a primeira ofensiva legislativa de Víktor Orbán contra os direitos dos trabalhadores e trabalhadoras nos últimos anos, tendo sido já duramente restrito o direito de greve e reduzidos os contributos fiscais exigidos às empresas. Além do mais, cerca de 600 mil trabalhadores e trabalhadoras já emigrárom da Hungria devido às condiçons económicas e políticas na última década.
Os protestos dirigem-se tambem contra a aprovaçom recente de umha nova corte jurídica, liderada polo ministro da Justiça Laszlo Trocsanyi (aliado de Orbán), substituta da Suprema Corte húngara e que irá amarrar de perto a administraçom de justiça.
Víktor Orbán fala de "provocadores e criminosos estrangeiros" para explicar a resposta popular, que desde 13 de dezembro vam em aumento, enquanto a UE europeia evita qualquer medida efetiva contra a deriva reacionária húngara, contando com a aliança do governo polaco, também de extrema-direita com presidência de Andrzej Duda, do partido Lei e Justiça (PiS).