De acordo com o estudo de opinião, o número de pessoas que lamenta o resultado da Perestróika cresceu de 20\% em 2017 a 24\% no ano passado.
Além disso, 50\% dos mil 600 interrogados indicou a conquista do Cosmos como outro motivo de orgulho nacional e 45\% considerou que nessa categoria também entra o retorno da Crimea à jurisdição russa, depois de um referendo em março de 2014.
88\% dos interrogados considera que a Rússia deve manter seu estatus de potência mundial.
No final do ano passado, registrou-se um aumento considerável no público presente às salas de cinema para desfrutar de filmes que destacam o orgulho nacional e as façanhas do povo soviético.
Um dos que teve maior bilheteria foi o longa-metragem ‘Dvizhenie verj' (literalmente 'Movimento para cima'), que recria a vitória do basquete soviético sobre o estadunidense na disputa pelo ouro nas Olimpíadas de Munique (1972).
O filme sobre a façanha esportiva estreou em dezembro de 2017 e até março de 2018 arrecadou três bilhões de rublos (45.139.000 dólares), para se converter no de maior sucesso de bilheteria da época moderna russa.
Além disso, em dezembro estreou o filme ‘T-34', que narra a história de quatro tripulantes desse legendário tanque soviético durante a Grande Guerra Pátria, que também promete ser outro sucesso de vendas.
O sentimento de tristeza ou lamento de grande parte dos russos coincide com declarações nesse sentido do presidente Vladimir Putin, quem qualificou a desintegração da União Soviética como uma tragédia.
Milhões de pessoas ficaram de um dia para outro em terras estrangeiras, no que até aquele momento tinha sido uma pátria comum, destacou Putin.