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Diário Liberdade
Quarta, 29 Junho 2016 19:53 Última modificação em Sexta, 01 Julho 2016 19:06

Angola e Guiné Equatorial entre os países com pior acesso a água potável

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País: Angola / Reportagens / Fonte: Esquerda

De acordo com um documento da Unicef, Angola, Papua Nova Guiné e Guiné Equatorial são os países em que menos de metade da população tem acesso a “fontes melhoradas de água”.

O relatório daquele organismo das Nações Unidas, intitulado “Uma oportunidade justa para todas as crianças”, alerta para a "urgência de investir nas crianças" mais pobres do mundo para não haver o risco de "deixar de atender às necessidade de milhões de crianças".

No que diz respeito à Saúde, o documento permite uma análise estatística de todos os países em relação ao acesso a fontes melhoradas de água potável e também a instalações sanitárias com condições, além de uma análise às taxas de vacinação e aceso a redes de mosquiteiros contendo insecticida.

A sua análise permite concluir que apenas três países do mundo têm menos de metade da sua população abrangida pelo acesso a fontes melhoradas: Papua Nova Guiné (49%), Guiné Equatorial (48 %) e Angola (49%).

“Investir nos mais excluídos”

Esta situação agrava-se nos meios rurais, onde apenas 28% dos residentes em Angola e 31% da população da Guiné Equatorial têm acesso a sistemas que lhes permitem usufruir de água canalizada, torneiras públicas ou fontanários, furos, poços tubulares, ou nascentes protegidas.

Nos outros países membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) o Brasil abrange 98% da população (87% nas zonas rurais), Cabo Verde 92% (87% nas zonas rurais), Guiné Bissau 79% (60% nas zonas rurais), Moçambique 51% (37% nas zonas rurais), São Tomé e Príncipe 97% (94% nas zonas rurais), Timor-Leste 72% (61% nas zonas rurais), enquanto Portugal tem uma cobertura de 100 por cento em todas as zonas.

Perante este cenário o relatório da Unicef sublinha que “a vida e o futuro de milhões de crianças está em risco”, acrescentando, no entanto, que a escolha passa por “investir nas crianças mais excluídas agora” para não corrermos o risco de ter “um mundo mais divido e injusto no futuro”.

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