O ataque de suicidas sunitas dirigiu-se indiscriminadamente contra população xiita da capital iraquiana neste domingo dia 3 de julho, sendo reivindicado a continuação pelo Estado Islâmico.
A explosão atingiu especialmente famílias e pessoas jovens muçulmanas, que aproveitavam o verão e a noite para quebrar o jejum após o pôr-do-sol no mês do Ramadã. Vários edifícios foram também destruídos ou incendiados no pior ataque deste ano, que é interpretado como resposta a ações do exército contra o Estado Islâmico, qu econtrola áreas significativas do país, incluindo a segunda cidade, Mosul.
O ataque, o mais letal realizado na cidade este ano, se dá após uma série de vitórias do exército iraquiano, apoiado pela coalizão ocidental liderada pelos EUA, contra o EI, que ainda controla partes do território e a segunda maior cidade do país, Mosul.
A população presente no local não recebeu bem a visita do chefe do governo, Haidar al Abadi, cujo comboio recebeu pedradas. Pouco depois, um segundo carro armadilhado explodiu no mercado popular Shalal, situado na região de Al Shaab, no nordeste de Bagdad, também majoritariamente xiita. Aí morreram no menos de 5 pessoas, ficando umas 16 feridas.
Não tendo acontecido no continente europeu, nenhuma campanha mediática pregou "Je Suis Bagdad".