Até 31 de janeiro de 2017 foram prolongadas as medidas coercitivas, sob o suposto de que Moscou descumpre seus compromissos com o acordo de paz de Minsk, alegou um comunicado da UE.
Continuarão sujeitos a restrições os setores financeiros, de defesa e energia, precisou o pronunciamento, depois de que na semana passada o bloco lembrasse a manutenção de restrições, até junho de 2017, para as empresas localizadas no atual território russo de Crimeia.
Sobre o anúncio, Moscou respondeu nesta sexta-feira que a UE "se arrisca a perder definitivamente uma série de importantes setores do mercado russo", segundo expressa um documento do ministério de Assuntos Exteriores.
As sanções europeias, argumenta a chancelaria russa, "têm um efeito negativo na situação econômica na Europa".
"Ao ceder às duras pressões (de Estados Unidos), Bruxelas castiga em primeiro lugar a seus próprios produtores. A reativação do crescimento econômico e a perda de postos de trabalho como resultado da política sancionada pela UE contra a Rússia está certificada por relatórios do Parlamento europeu", avalia Moscou.
Apesar dos efeitos negativos, a economia russa "obtém alguns êxitos ao reduzir sua dependência financeira, econômica e tecnológica dos países da União", agrega o texto.
Faz dois dias, o presidente russo, Vladimir Putin, prorrogou até fins de 2017 as medidas de resposta à UE, que proíbem a importação de todos os alimentos perecíveis procedentes dos países integrantes do bloco.