Qualquer coisa e tudo que entra em contato com o sindicato de crimes de Clinton é corroído e destruído.A mais recente vítima de Hillary Clinton é Barack Obama. O legado dele – oito anos de guerra ininterrupta, introdução nos EUA de um sistema de saúde pública fracassado – é acrescido agora de prova de que Obama mentiu aos cidadãos norte-americanos, para se autoproteger do escândalo corrosivo, épico, dos e-mails de Hillary.Quando o New York Times noticiou que Hillary usava um servidor privado dee-mails, o presidente Barack Obama declarou, de público, que só soubera pela mídia, do arranjo "pouco usual" para gestão de e-mails, de sua secretária Clinton.Em entrevista em março de 2015, o principal correspondente da rede CBS News para a Casa Branca, Bill Plante perguntou a Obama quando, precisamente, ele soubera do servidor privado de Hillary. Obama respondeu:
"No mesmo momento em que todos soubemos, pelos noticiários. A política do meu governo é encorajar a transparência, motivo pelo qual meus e-mails, o BlackBerry que levo comigo sempre, todas essas gravações são arquivadas e acessíveis.
Alegra-me que Hillary tenha dado instruções para que todos os e-mailssobre assuntos oficiais tenham de ser públicos" Vídeo (íntegra da entrevista).
Agora, graças a Wikileaks, ficamos sabendo que Obama mentiu sobre quando soube do sistema privado que Hillarry usava para seus e-mails.Num e-mail de Cheryl Mills para John Podesta (sobre o que Obama dissera à CBS na entrevista), a principal assessora de Clinton ordenava a Podesta que "limpe tudo isso, com urgência":
Temos de limpar tudo isso – ele tem e-mails dela – não dizem "state.gov" [imagem do e-mail, ing.]
[Tuíto em https://twitter.com/
"Isso, senhoras e senhores, é prova de que o presidente não apenas mentiu, mas mentiu com a clara intenção de proteger a campanha de Clinton."
Ainda para reforçar, Politico já havia noticiado que o Departamento de Estado recusara-se a tornar públicos esse e outros e-mails que Clinton trocara com Obama.
Advogados falaram do "privilégio presidencial para comunicações", uma variação do privilégio executivo, para manter ocultas da opinião pública as mensagens e a prova de que os telegramas viajavam por provedor privado ("não dizem state.gov"), nos termos da Lei da Liberdade de Informação [ing.Freedom of Information Act]. Problema é que ninguém sabe qual seria essa conta "alternativa" de e-mail do presidente, ou onde está hospedada.
Também se explica por que, em e-mail divulgado antes por Wilileaks,Podesta perguntava a Mills, num e-mail intitulado "Categoria Especial", se ela acha que "devemos segurar e-mails de e para POTUS [President of the United States]? É o cerne do privilégio executivo dele [de Obama]. Podíamos conseguir que exigissem [o privilégio]. Talvez nem se importem, mas parece que sim, se importarão." Mills não respondeu pore-mail.
Os e-mails Clinton-Obama foram entregues ao Departamento de Estado, o qual, adiante, anunciou que não os divulgaria.
Eis como Mills e Podesta "limparam" o fato de que Obama mentiu ao povo dos EUA, tática que, como alguns poderão alegar, é clara manobra para encobrir a evidência de que o presidente mentiu para proteger Hillary Clinton (e para se autoproteger!).
Dado que temos certeza de que outros exigirão explicações, à luz da mais recente revelação que sugere fraude contra a opinião pública que já chega ao escalão mais alto do governo dos EUA, ou, nas palavras de Mills, a tal "limpeza", talvez seja hora de o Departamento de Estado revelar, finalmente: sobre o que conversaram o presidente e a campanha de Clinton?*****