Na altura, o Estado espanhol participou ativamente na campanha multinacional contra a Líbia de Kaddafi, sendo o general Julio Rodríguez responsável polo desenho da atuaçom espanhola contra esse país em 2011.
A denominada missom "Uniffied Protector” foi organizada e aplicada pola NATO, com a destacada participaçom do general que agora integra a direçom de Podemos e vai apresentar-se como número 1 na candidatura ao Congresso espanhol pola província de Almeria nas eleiçons do mês de junho. Assim, a coligaçom Podemos-IU garante a entrada do general da NATO no parlamento espanhol, ao invés do sucedido nas recentes eleiçons de dezembro de 2015, quando ficou fora apesar de também se ter apresentado na lista de Saragoça.
Julio Rodríguez salientou a inícios da atual década pola defesa pública do que denominava “combatividade espanhola”, apelando ao caráter “guerreiro” das forças armadas que colaborárom no objetivo político de destruir o regime líbio, matar o presidente e destruir o país, como finalmente aconteceu.
Além do apoio incondicional da direçom de Podemos, o general recebeu já o apoio público doutros dirigentes da esquerda institucional espanhola, com destaque para Julio Anguita, referente do PC espanhol das últimas décadas. Anguita chegou a comparar José Julio Rodríguez com os militares fiéis à II República espanhola e com Hugo Chávez, afirmando que se trataria de um miliar “progressista”. Porém, vozes críticas de IU alertam contra a participaçom de um ativo general da NATO envolvido no massacre do povo líbio numha candidatura alegadamente “ruturista” e “de esquerda”.