Julho de 2016 foi um dos meses mais sangrentos em relação a atentados terroristas, com quase 1.900 vítimas. Onde? Europa ocidental, Inglaterra, Estados Unidos?
Vejamos:
- 1º de julho, Bahrein, uma mulher e três crianças mortas. Cisjordânia, diretor de uma escola judaica morto. Sua esposa e filhos feridos.
- 2 de julho: o grupo radical islâmico al-Shabaab mata duas meninas com idades entre quatro e cinco e feriu 19 adultos na Somália.
- Bagdá, 3 de julho, pelo menos 325 pessoas mortas e 245 feridas.
- Em 4 de julho, o Estado Islâmico sequestrou e executou 40 civis na província de Aleppo, Síria.
- Em Dallas, cinco policiais mortos e outros sete feridos no dia 7 de julho.
- 9 de julho: pelo menos 36 mortos e 143 feridos em outro ataque em Aleppo.
- 14 de julho, Nice, França, 84 mortos e 308 feridos atropelados por um caminhão.
- Baton Rouge, Louisiana, 17 de julho: 3 policiais mortos e 3 feridos.
- 18 de julho, Almaty, Cazaquistão, 6 pessoas mortas e 8 feridas. Em Würzburg, Alemanha, jovem afegão feriu 5 pessoas, em ataque com machado.
- 26 de julho, homem invade hospital japonês e esfaqueia 44 pessoas, matando 19, quase todos deficientes físicos. Assassinos inspirados no Estado Islâmico degolam um padre e ferem uma mulher em uma igreja na Normandia, França.
É só fazer as contas. As maiores vítimas do terrorismo estão no Oriente. Principalmente, em territórios cujas populações foram, e continuam a ser, violentadas por potências ocidentais.