Os professores realizaram esta quarta-feira uma greve geral e uma concentração em São Bento, frente ao Parlamento, enquanto é debatida, na especialidade, a proposta de Orçamento do Estado para 2018.
Os docentes exigem a contagem do tempo de serviço. O protesto foi marcado pela FENPROF, FNE e Frente Sindical dos Docentes. Quinta-feira os sindicatos retomam as negociações com o Governo.
Mário Nogueira, secretário-geral da FENPROF afirma que se “está a viver uma greve histórica”,
“É uma luta fortíssima dos professores. Os dados que até agora chegaram apontam para adesões na ordem dos 90 por cento.
Embora ainda seja cedo para termos uma visão global. Para já parece-nos que esta é uma das maiores greves de sempre dos professores”.
Segundo Mário Nogueira, os professores vão “negociar e encontrar uma forma de faseamento até se conseguir recuperar o tempo”, agora apagar aquilo que as pessoas fizeram, isso não é justo”.
A progressão na carreira dos professores está interrompida há 10 anos. Amanhã sindicatos e Governo voltam à mesa de negociações.