O presidente Evaristo Carvalho homenageou aos caídos na repressão, a mais violenta do colonialismo português no país, ocorrida o 3 de fevereiro de 1953.
Igualmente prometeu incidir na melhoria dos subsídios aos sobrevivientes, durante o ato no Memorial dos Mártires da Liberdade, na praia de Fernao Dias, onde se diz os colonialistas arrojaram vivos ao mar a nativos da ilha de Sao Tomei.
Este massacre representa um marco histórico do povo saotomense para a preservação de sua identidade nacional e a liberdade, expressou Carvalho.
Como parte da cerimônia os jovens protagonizaram uma marcha até Fernao Dias. Sao Tomei conseguiu sua independência o 12 de julho de 1975.
Os historiadores estimam em mais de mil os nativos torturados até a morte durante a ofensiva militar do então governador português Carlos Gorgulho, em uma tentativa de contratação para trabalhos forçados nas plantações de café e cacau, e ante a escassez de força de trabalho.